quinta-feira, 30 de agosto de 2007

10 motivos para abandonar o cigarro

Os pulmões são órgãos vitais, mas nem assim, garantir seu bom funcionamento é razão suficiente para convencer os 23 milhões de fumantes brasileiros a largarem o cigarro. Como nesta quarta-feira, dia 29, é o Dia Nacional de Combate ao Fumo, selecionamos 10 outros motivos para abandonar o tabagismo. Se você é fumante, escolha o seu e reflita:

1- Garanta a saúde dos seus filhos, os que você já teve e os que você terá

Se a mulher está grávida, é melhor abandonar o tabagismo abruptamente. Filhos de fumantes correm risco de nascer com baixo peso, uma vez que o fluxo placentário é reduzido. Voltar a fumar depois que a criança estiver maior também não é uma boa idéia. "A criança acaba acumulando nicotina no sangue, o que aumenta as chances de ela se tornar viciada na substância mais tarde", alerta a oncologista Nise Yamaguchi, médica pesquisadora da divisão de pneumologia do Hospital das Clínicas (HC) e membro da aliança Contra o Tabagismo. A produtora de elenco Silvia Gattai, de 27 anos, parou de fumar quando descobriu estar grávida de Júlia, hoje com 5 anos. "Não tive coragem de fumar na gestação, nem de continuar fumando", confessa Silvia.

2 - Economize dinheiro

A média de consumo do fumante brasileiro é de um maço/dia. Considerando que a média de preço de cada maço é de R$ 3, a pessoa poderia economizar até R$ 1.095 ao ano.

3 - Não acelere o envelhecimento

A pele do fumante piora por deficiência de circulação. "O oxigênio não chega aos tecidos e os vasos sanguíneos ficam menos irrigados", explica a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (Incor) . O resultado? Um rosto mais flácido e sem brilho.

4 - Mantenha eternamente o sorriso

A gengiva do fumante é mais inflamada. Além disso, ele apresenta mais casos de placa bacteriana, causada pela baixa imunidade local. "Muita gente, no extremo da gengivite, acaba perdendo dentes", relata a oncologista Nise Yamaguchi, do HC.

5 - Deixe a vida mais perfumada

Não é só o hálito do fumante que melhora assim que ele abandona o cigarro. Roupas, pele e carro também agradecem a distância do tabaco. "Fiz muitíssimo bem em largar o cigarro. A vida agora é muito mais saudável e cheirosa", diz Chico Damaso, 48 anos, que parou de fumar por causa dos quatro filhos. "Às vezes o fumante só vai saber que tinha um odor fétido depois que pára de fumar, e acaba ficando envergonhado", diz a cardiologista Jaqueline Issa, do Incor.

6 - Liberte-se da escravidão do cigarro

O fumante pode jantar no melhor restaurante de Paris, beber o melhor vinho, comer o melhor prato. Nada vale se não houver um cigarrinho no final ou durante o jantar. "Ele é refém do prazer de fumar", considera a cardiologista Jaqueline Issa.

7 - Troque o cigarro pela atividade física

Infelizmente, parar de fumar pode fazer com que a pessoa engorde sim, uma vez que a comida passa a ter sabor. A estratégia é substituir um hábito ruim (o tabagismo) por outro bom (o exercício físico). Fácil não é, mas quem faz não se arrepende.

8 - Poupe sua memória

A oncologista Nise Yamaguchi diz que, com a diminuição da vascularização, o cérebro envelhece mais rapidamente e a memória fica comprometida. "Enquanto fuma, a pessoa tem uma pseudo sensação de inteligência, pois alguns neurotransmissores no cigarro aceleram o pensamento", diz Nise. Assim que deixa o tabaco, a pessoa pode se sentir um tanto lenta. Exercícios, vitaminas e aminoácidos podem acelerá-la novamente.

9 - Passe menos tempo no trabalho

Segundo a oncologista Nise Yamaguchi, quem fuma perde até sete dias por ano, contando as escapadinhas ao fumódromo e as licenças por doenças causadas pelo cigarro.

10 - Para aquela cirurgia dar certo

Muitos médicos recomendam aos pacientes deixarem o cigarro antes de uma cirurgia. "É que o cigarro pode trazer complicações pulmonares, além de piorar a cicatrização de feridas", explica a cardiologista Jaqueline Issa. Abandonar o tabaco dois meses antes de cirurgias diminui riscos.
Fonte: Agência Estado

MSN Vulnerável - CUIDADO

MSN Messenger tem falha altamente crítica
Fonte: Portal TERRA, Quinta, 30 de agosto de 2007, 09h55
Especialistas em segurança da empresa Secunia encontraram uma brecha no MSN Messenger, programa para troca de mensagens instantâneas da Microsoft, que permitiria que, através de uma transmissão de vídeo, código remoto pudesse ser executado.
Para que a vulnerabilidade possa ser explorada, a vítima potencial precisaria antes aceitar participar de uma sessão de vídeo através da webcam. Uma demonstração de programa que explora o problema foi feita em um site chinês.
A falha foi considerada "altamente crítica", entretanto só afeta usuários das versões 6 e 7 do aplicativo. Sendo assim, usuários que já possuem a versão 8.1 do programa, rebatizada de Windows Live Messenger, estão fora de risco.
A Microsoft ainda não confirmou o problema, sendo assim usuários das versões afetadas devem atualizar o programa para a versão mais recente. Caso isto não seja possível, recomenda-se que nenhuma sessão com webcam de usuários não confiáveis seja aceita.
O problema foi noticiado no site da Secunia e no site de segurança heise Security. O download da última versão do Windows Live Messenger pode ser feito no site oficial da Microsoft, pelo link tinyurl.com/335ff5.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Água, recurso renovável, mas escasso



A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) elegeu 2003 o Ano Internacional da Água Doce. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu a água como tema da Campanha da Fraternidade 2004. Por que essa preocupação com a água?

Um recurso indispensável

Sem água não se vive. Por vários motivos. As reações químicas que garantem a vida são possíveis somente quando as substâncias estão dissolvidas na água. A água leva nutrientes para as células e permite que o organismo elimine substâncias tóxicas ou em excesso através da urina.
Finalmente, a água ajuda a regular a temperatura do corpo através do suor.
Mas será que falta água em nosso planeta?

A água no mundo

À primeira vista não, já que cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Mas 97% da água é salgada demais: não serve para beber nem para a agricultura. Como 2% estão no estado sólido (nas geleiras), resta apenas cerca de 1% de água doce.
O pior é que, tanto em termos geográficos como sociais, a água é mal distribuída: 13% da população mundial que vive na África dispõe de apenas 9% da água doce, e a China, com 22% da população mundial, de apenas 6%.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada pessoa precisa de 4 litros de água por dia para manter a saúde. No entanto, apenas cerca de 35% da população mundial conta com abastecimento de água limpa e potável.
Um bilhão e duzentas mil pessoas no mundo não dispõem de água potável e, nos países mais pobres, uma entre cinco crianças morre antes dos cinco anos por causa de doenças relacionadas com o uso da água.
A agricultura consome quase 70% da reserva de água. Como a população continua a crescer, um número cada vez maior de pessoas terá problemas com o abastecimento de água, pressionando também o consumo na agricultura.
Há estimativas de que mais de 2,7 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta de água em 2025 - se o consumo continuar nos níveis atuais. O desmatamento das nascentes, o consumo crescente e intensivo e a poluição pioram ainda mais o quadro. E ainda há o risco de conflitos entre as nações devido à disputa pela água.

A água no Brasil

O Brasil tem cerca de 12% do total de água doce superficial (a água dos rios e lagos) do planeta. E possui também a maior reserva de água subterrânea do mundo, o Aqüífero Guarani, que passa por oito estados brasileiros e pelo Paraguai, Uruguai e Argentina.
Mas, também no Brasil, a distribuição da água não é uniforme. A Região Norte, com 7% da população, dispõe de 68% da água do país, enquanto o Nordeste, com 29% da população, tem 3%. O Sudeste, onde vivem 43% dos brasileiros, conta com 6%.
Nossas reservas de água estão cada vez mais poluídas por resíduos industriais e por esgoto doméstico sem tratamento adequado (apenas cerca de 20% do volume de esgoto lançado nos rios brasileiros passa por algum tipo de tratamento). Além disso, o desmatamento, que substitui a mata nativa pelo asfalto das cidades ou por culturas agrícolas com menor poder de retenção de água, faz com que a água das chuvas escoe muito rapidamente para os rios e deixe de abastecer os lençóis freáticos.
Para piorar a situação, 40% da água distribuída pelas redes de abastecimento escapa por vazamentos ou ligações clandestinas.
A conservação de nossas reservas de água

É fundamental que os governos invistam no saneamento e no abastecimento de água, na construção de cisternas e barragens, na proteção aos mananciais, no controle da poluição e do lixo, na educação sanitária da população, na criação de novas tecnologias e na despoluição dos rios.
Em regiões do mundo em que a água é escassa, retira-se o excesso de sal da água do mar, de modo que ela possa ser usada em casas, na agricultura ou na indústria. Mas esse processo, chamado dessalinização, ainda é caro e envolve gasto de energia. E no caso do uso de combustíveis fósseis, leva também à poluição do ar. Mesmo assim, há usinas de dessalinização em algumas regiões com escassez de água, como no Oriente Médio. O custo do transporte de icebergs pelo oceano também é muito alto.
Já que a água é escassa, é preciso poupá-la, diminuindo o consumo ou tornando-o mais eficiente. Na agricultura, por exemplo, é preciso usar técnicas mais eficientes, como a irrigação por gotejamento.
Em relação ao uso doméstico, é preciso investir em tecnologias que reutilizam a água em residência. No Japão, a água que sai pelo ralo é reaproveitada para abastecer os vasos sanitários e só depois vira esgoto.
Para poupar água, é preciso que a população aprenda a usar esse recurso de forma racional, reduzindo o desperdício. Não deixar, por exemplo, a torneira aberta sem necessidade, ficar no banho somente o tempo necessário e fechar a água quando estiver se ensaboando. Uma pessoa que demora 10 minutos para escovar os dentes e fazer a barba, deixando a torneira aberta, gasta 24 litros de água por dia. Se a torneira for aberta apenas quando necessário, gastará, em média, apenas 2 litros.
É preciso consertar logo os vazamentos, manter a válvula da descarga regulada e evitar o uso da mangueira na limpeza de calçadas, entre outras medidas.
O Dia Mundial da Água é 22 de março. Mas todo dia é dia de economizar esse líquido vital.
(Abril de 2004)

Fontes:
Silveira, I. A geografia da gente: água, meio ambiente e paisagem. São Paulo, Ática, 2003.Tundisi, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Paulo, RiMa/IIE, 2003.Villiers, M. de. Água. Rio de Janeiro, Ediouro, 2002.

Mortes ligadas ao fumo aumentam 41% entre mulheres de SP

O número de mulheres do Estado de São Paulo que morreram em decorrência de câncer de traquéia, brônquios e pulmões --doenças essencialmente ligadas ao fumo-- aumentou 41,3% entre 1996 e 2005, de acordo com pesquisa da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) divulgada nesta terça-feira.
Conforme a pesquisa, o aumento significa dizer que a média de óbitos ocorridos a cada cem mil mulheres subiu de 5,6 para 7,9. Entre a população masculina, o aumento foi de apenas 3,7%, com variação de 15,6 para 16,2 óbitos a cada cem mil.
Consequentemente, a diferença entre as mortes relacionadas ao fumo entre homens e mulheres tem diminuído. Em 1996, essas doenças atingiam três vezes mais homens que mulheres e, agora, apenas 2,1 vezes mais. Em 1996, 3.623 pessoas de São Paulo morreram por doenças ligadas ao fumo. Destes, 27% eram mulheres. Em 2005, foram 4.770 mortes das quais 34% eram mulheres.
Em todo o país, o número de fumantes diminuiu de 30 milhões, em 1989, para 23 milhões, em 2003.
Fonte: Folha On line - 28/08/2007

Sobre os outros

"Desde que somos concebidos até a nossa morte, dependemos dos outros. Por isso é importante compreender como os outros seres sencientes são preciosos e úteis para nós. Quando se toma consciência dessa verdade, nossa atitude negativa em relação a eles começa a mudar."
Dalai Lama - Monge Tibetano

Informática

O que é http e www ?


http - Hyper Text Transfer Protocol (protocolo de transferência de hipertextos). É o protocolo que controla o envio de uma página em HTML e permite o funcionamento da face gráfica da Internet, ou seja, que possibilita a transmissão de textos, imagens, sons e vídeos de maneira simples e rápida.

A '''World Wide Web''' -- "a Web" ou "WWW" para encurtar ("rede de alcance mundial", traduzindo literalmente) é uma rede de computadores na Internet que fornece informação em forma de hipermídia, como vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para ver a informação, pode-se usar um software chamado navegador (browser) para descarregar informações (chamadas "documentos" ou "páginas") de servidor de internet (ou "sites") e mostrá-los na tela do usuário. O usuário pode então seguir os links na página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para o servidor para interagir com ele. O ato de seguir links é comumente chamado de "navegar" ou "surfar" na Web.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aquecimento Global x Extinção das Espécies

O aquecimento global e a extinção das espécies
No final de 2004, a Rússia, finalmente, ratificou o protocolo de Kyoto e a 10ª Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, a COP-10, discutiu medidas para combater o aquecimento global.
Quando se fala em aquecimento global, pensamos imediatamente nas conseqüências das mudanças climáticas, como secas, inundações e tempestades. No entanto, não devemos nos esquecer de outra conseqüência muito séria: a extinção de espécies.
O efeito estufa
O gás carbônico - e, em menor grau, o vapor de água, o gás metano e alguns outros gases -, forma uma barreira na atmosfera que deixa passar a luz do Sol e retém parte do calor irradiado pela superfície terrestre. É o efeito estufa, que mantém a temperatura média da Terra em torno de 15 °C.
Desde a Revolução Industrial, a concentração de gás carbônico na atmosfera vem aumentando, devido principalmente à queima de combustíveis fósseis. Os mais de 1.500 cientistas membros do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima,um órgão vinculado à ONU, acreditam que há fortes evidências de que este aumento vem provocando a elevação da temperatura média do planeta e vários tipos de alterações climáticas. Esse fenômeno é chamado de aquecimento global.
O aumento da temperatura pode provocar a elevação do nível dos mares devido à expansão térmica da água e ao degelo de parte das calotas polares. Com isso, grandes áreas do litoral podem ser inundadas. A água originada do degelo pode alterar a formação das correntes marítimas, como a corrente do Golfo, que conduz calor do Caribe para a Europa Ocidental,modificando o regime de ventos e chuvas e o clima de várias regiões. Com isso, a agricultura ficaria prejudicada e aumentaria a proliferação de insetos transmissores de doenças.
A perda da biodiversidade
Um estudo recente - coordenado pelo biólogo britânico Chris Thomas e que contou com a participação de vários cientistas, inclusive a brasileira Marinez Ferreira de Siqueira, do Centro de Referência em Informação Ambiental, em Campinas, Estado de São Paulo - fez uma estimativa acerca da percentagem de espécies que podem entrar em extinção em função do aumento do aquecimento global.
Os cientistas analisaram o efeito do aquecimento em 1.103 espécies de plantas e animais do Brasil, África do Sul, Europa, Austrália, México e Costa Rica, cobrindo cerca de 20% da superfície terrestre (os oceanos não foram analisados). Vários cenários foram traçados em função dos possíveis aumentos de temperatura e da capacidade de dispersão das espécies.
Com elevação acima de 2 ºC, até 2050, cerca de 35%, em média, do total de espécies estaria a caminho da extinção. Esse índice varia, em função da estimativa de dispersão, entre 21%, no caso de incapacidade de dispersão, e 52%, com capacidade máxima de dispersão. Com elevação entre 1,8 ºC e 2 ºC a porcentagem média seria de 24%. Com um aumento entre 0,8 ºC a 1,7 ºC, o índice médio de extinção seria de 18%.
As estimativas para o número de espécies do planeta variam entre 10 milhões e 100 milhões. Uma extinção média de 25% das espécies, em 50 anos, representa um índice à altura dos episódios de extinções em massa que ocorreram ao longo da história da vida em nosso planeta. Alguns cálculos indicam que a taxa de extinção é de cerca de 200 vezes maior que o normal. A diferença em relação aos outros impactos é que a principal causa agora é a atividade humana.
As razões para se preservar a biodiversidade são bem conhecidas: com a extinção das espécies, perdemos muitas substâncias químicas que poderiam ser potencialmente usadas na fabricação de medicamentos e de outros produtos importantes. Além disso, as espécies selvagens servem como um "banco genético" para a origem de novas espécies mais produtivas ou mais resistentes. Finalmente, toda espécie faz parte de uma teia alimentar e sua extinção pode provocar desequilíbrios ecológicos.
As perspectivas não parecem nada boas, uma vez que muitos cientistas estimam que a temperatura média do planeta aumente em 4,5 ºC nas próximas décadas e que o nível do mar suba entre 70 e 80 centímetros ao ano. Um estudo recente feito pelo Pentágono (Colapso Climático, o Pesadelo do Pentágono) analisa inclusive a possibilidade de estarmos mais perto do que se pensa de grandes mudanças climáticas.
Medidas urgentes
Os autores do estudo concluem que esse é mais um argumento a favor da implementação de tecnologias que contribuam para diminuir a emissão de gás carbônico ou o seqüestro desse gás da atmosfera.
A maioria dos países apóia a redução da emissão de gás carbônico em 5,2%, com relação aos níveis de 1990, até 2012. Esse acordo, chamado Protocolo de Kyoto, precisava ser referendado por um total de países responsáveis por pelo menos 55% das emissões. Os Estados Unidos, que emitem 36% do gás carbônico, não estão dispostos a assinar o tratado. No entanto, com a ratificação recente da Rússia, que responde por 17% das emissões, o tratado já pode ser implementado.
Com a assinatura do protocolo, entra em cena o "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo", que permite que os países ricos e mais poluidores financiem projetos de reflorestamento, de preservação das florestas e de substituição de combustíveis nos países pobres. Em troca, eles receberiam créditos de carbono, que contariam para atingir suas metas internas de redução da emissão de gás carbônico. O Brasil, onde as queimadas são responsáveis por 25% das emissões, poderia ser beneficiado ao reduzir as taxas de desmatamento.
(Fevereiro de 2005)
Fernando Gewandsznajder(Licenciado em Biologia, doutor em Educação, professor de Biologia no Colégio Pedro II-RJ e autor de livros de Ciências e Biologia pela Ática)
Fontes:
Linhares, S. e Gewandsznajder, F. Biologia Hoje. V.3. São Paulo, Ática, 11ª ed.,2003.Thomas, C. D. et al. "Extinction risk from climate change". Nature, n° 427, 08 Jan 2004, p. 145-148.Wilson, E. O. O futuro da vida: um estudo da biosfera para a proteção de todas as espécies, inclusive a humana. Rio de Janeiro, Campus, 2002.

Na Internet (em português)
http://www.carbonobrasil.com/efeito_estufa.phphttp://www.comciencia.br/reportagens/clima/creditos.htm

RECICLAGEM

Fungo e bactéria aceleram decomposição de plástico

Publicado em 26.08.2007 – J.C. on line

Fungos e bactérias a uma temperatura de 50ºC aceleraram o processo de decomposição das garrafas PET, que na natureza demoram mais de cem anos para desaparecer. Apesar de serem 100% recicláveis, 53% das embalagens utilizadas no Brasil são jogadas no lixo sem nenhum reaproveitamento. Por isso, pesquisadores da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) desenvolveram técnica com a qual, em 60 dias, o peso do plástico é reduzido em 78%. Testes de toxicidade mostraram que produtos gerados a partir do processo não agridem o meio ambiente.
O fungo, chamado pelos cientistas de Phanerochaete chrysosporium, foi testado para duas temperaturas e apresentou melhor desempenho a 50ºC. A massa inicial da garrafa, que era de 0,1843 grama, foi reduzida para 0,1441 grama. Com a bactéria, conhecida como Bacillus subtilis, os cientistas conseguiram reduzir 72% do peso da garrafa, quando submetida à mesma temperatura. O grupo controle, que não foi exposto à ação do fungo e da bactéria em análise, apresentou uma diminuição de apenas 0,05%.
Os microrganismos foram retirados do solo de uma área contaminada por petróleo do Porto do Recife, na região central da cidade. Os pesquisadores utilizaram cinco garrafas PET. Cada uma foi submetida à irradiação ultravioleta (durante seis horas e outro experimento por trinta e seis horas) e a temperaturas de 35ºC e 50ºC durante setenta e duas horas. A quinta garrafa serviu como grupo controle. “Esses processos facilitaram a colonização de fungos e bactérias e a degradação da estrutura do plástico. Os melhores resultados foram observados a uma temperatura de 50ºC”, explica a professora Galba Takaki, orientadora do estudo, dissertação de mestrado da bióloga Alicia Jara em desenvolvimento de processos ambientais.
“Bactérias e fungos conseguem sintetizar enzimas, principalmente, a esterase e polifenoxidase. Elas degradam a estrutura química da garrafa para servir de alimento. Os microrganismos colonizam a superfície do plástico e formam um biofilme com milhares de indivíduos. É o que chamamos de biodegradação”, explica Alicia Jara.
Os cientistas utilizaram a parte do meio da PET, sem o rótulo. Ela foi cortada em 20 pedaços de 400 milímetros quadrados e desinfectada com etanol e álcool iodado. Cada recipiente de 250 milímetros (ml) recebeu um pedaço do plástico, microrganismos e 100 ml de caldo nutritivo para alimentar fungos e bactérias de 30 a 60 dias.
O processo de biodegradação e o teste de toxicidade foram realizados, durante três meses, pela bióloga na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2006. “Para o microcrustáceo Artemia salina (um bioindicador), os subprodutos do processo de degradação apresentaram baixa toxicidade, o que não prejudica o meio ambiente. O próximo passo é levar a experiência para o campo para calcular o tempo de decomposição”, explica Alicia Jara.
As garrafas PET chegaram ao mercado brasileiro em 1988. Em 2005, foram consumidas 374 mil toneladas de garrafas no País, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet). Apenas 174 mil toneladas delas foram recicladas no mesmo ano, segundo o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), o que representa um percentual de 47%.
No último dia 13, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em consulta pública discussão sobre a reciclagem do PET. Sugestões poderão ser encaminhadas, até o 13 de outubro, para o endereço SEPN 511, Bloco A, 2º andar, Edifício Bittar II, Asa Norte, Brasília-DF, CEP 70750.541, pelo fax (61) 3448-6274 ou pelo e-mail: gacta@anvisa.gov.br.

domingo, 26 de agosto de 2007

Rir é o melhor remédio

O riso reduz o estresse, permite ver o mundo de forma mais realista e sem distorções emocionais e faz bem à saúde. Para aproveitar este remédio natural, os especialistas aconselham que a pessoa determine seus gostos em matéria de humor: descubra o estilo de comédia, ator ou humorista que prefere e consiga seus vídeos freqüentemente.
Se alguns amigos ou familiares o fazem rir, busque ocasiões para estar com eles. Faça com que o riso dure: escreva as coisas divertidas que acontecem, brincadeiras ou situações familiares engraçadas, e tenha as mesmas sempre à mão como antídoto para o mau humor. Ria de si mesmo, faça brincadeiras sobre seus erros, não se leve muito a sério.

Autor desconhecido