segunda-feira, 9 de março de 2009

Por que comer a cada três horas?

Para quem quer emagrecer, a idéia de comer mais vezes durante o dia pode parecer absurda. No entanto, diminuir o intervalo entre as refeições evita que o organismo acumule calorias em forma de gordura.
"Ficar com fome torna o organismo estável, com metabolismo mais baixo para gastar menos energia", afirma o nutrólogo Daniel Magnoni, presidente do Instituto de Metabolismo e Nutrição e da Associação Brasileira pela Nutrição Saudável. O jejum prolongado provoca o aumento da produção de insulina, o que estimula a fome.
É o caso das pessoas que reclamam que comem pouco e não conseguem emagrecer. Conforme o médico, são comuns casos de pacientes que só fazem uma grande refeição (almoço ou janta) e quase nada durante o dia. "O corpo se acostuma a receber pouco alimento, mas não emagrece", explica.
A dica é manter o sistema digestivo sempre ocupado. "Comer várias vezes e pouco diminui a sensação de fome", aconselha o médico. Alimentar-se de três em três horas é a orientação dos especialistas para quem precisa perder peso. O período é o tempo suficiente para completar a digestão e começar a sentir vontade de comer novamente.

Tabagismo nas mulheres

A Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) aproveita o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, para lançar um novo material em seu website, intitulado Tabagismo e Saúde Feminina, e faz um alerta sobre este assunto, aproveitando Dia Internacional da Mulher, em 08/03.
Preparado pela médica ginecologista Edina de Araújo Veiga Lion, consultora da ACT, o material mostra que riscos e doenças antes tipicamente masculinos hoje atingem também as mulheres. O tabagismo, incorporado ao dia a dia da mulher associado a uma falsa imagem de independência, juntamente com a exposição ao tabagismo passivo, têm elevado impacto sobre a saúde feminina.
Evidências científicas têm demonstrado que as mulheres são tão ou mais suscetíveis que os homens aos malefícios do fumo, tanto nos aspectos de saúde geral (cardiovascular e pulmonar, por exemplo), quanto nas peculiaridades próprias do sexo, como a gestação, a menopausa, o uso de pílulas anticoncepcionais, os cânceres de colo uterino e mama, entre outros.
'Light' só no nome
Em termos objetivos, podemos dizer que o tabagismo mata homens e mulheres, mas há diferenças específicas do gênero, cujas evidências são crescentes. Pode-se exemplificar observando que mulheres adquirem câncer de pulmão com exposições menores que os homens; adenocarcinomas (cânceres glandulares) ocorrem mais em mulheres fumantes que em homens, e podem resultar de modos diferentes de fumar (inalação profunda) e/ou produtos voltados às mulheres, como os chamados cigarros "light".
No caso da doença arterial coronariana na mulher, observa-se uma maior gravidade e mortalidade que nos homens, e estudos médicos atuais orientam que as diferenças fisiopatológicas, os riscos tradicionais e psicossociais, sintomas, tratamentos e resultados em homens e mulheres devem ser revisados, a par destas diferenças gênero-específicas.
A doença cardio e cerebrovascular é a causa de morte mais comum entre fumantes. Nas mulheres, embora o status hormonal possa ter um papel estabilizador da placa aterosclerótica, o tabagismo pode influenciar nas complicações da aterosclerose.
Câncer
As estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2008 no Brasil prevêem 9.460 novos casos de câncer de pulmão, classificando-o como o quarto mais frequente nas mulheres brasileiras (sem considerar o câncer de pele não melanoma), exceção feita à região Nordeste, onde ocupa o quinto lugar.
Estudos médico-científicos observam que os níveis de mortalidade por câncer de pulmão entre os homens têm se mantido estáveis ou até diminuído, em países desenvolvidos. Entre as mulheres, entretanto, tem havido um marcado aumento de mortalidade. Tal fato relaciona-se à redução do consumo de cigarros entre os homens, nestas últimas décadas, nestes mesmos países desenvolvidos.
Sabe-se também que o risco de câncer de mama aumenta quando o tabagismo começa cinco anos após a primeira menstruação e em mulheres sem filhos, fumantes de mais de 20 cigarros/dia ou que tenham fumado cumulativamente 20 maços/ano ou mais.
Estudos recentes sugerem que tanto o fumo ativo quanto o passivo levam a um aumento no risco de doença, comparando-se com as mulheres não fumantes (ativas ou passivas). Há também risco de câncer de pulmão para mulheres fumantes submetidas à radioterapia para tratamento de câncer de mama.
O câncer de colo uterino é atualmente o segundo câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável por 230 mil mortes ao ano, em todo o mundo. No Brasil, segundo as estimativas do Inca, são esperados 18.680 novos casos em 2008.
A relação do tabagismo como importante fator causal para o câncer do colo uterino já é bem conhecida pela ciência. O tempo de sobrevida após o câncer de colo uterino também é influenciado pelo tabagismo. Estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina na Universidade de Washington chegou à conclusão que a sobrevida de mulheres com câncer de colo uterino diminui na presença do tabagismo.
Bebê e mamãe
A chamada Síndrome da Morte Súbita do recém nascido ocorre com mais frequência (de 1,4 a 3 vezes mais) entre os filhos de mães fumantes.
Não podemos esquecer também que a mãe fumante muitas vezes torna seus filhos fumantes passivos; tais crianças possuem um risco maior de apresentarem bronquite, pneumonias, otites (infecções de ouvido), asma (formas graves), sintomas respiratórios e crescimento pulmonar mais lento.

Por que eu engordo mesmo comendo tão pouco?

Aquele almoço suculento, cheio de tudo o que você mais gosta virou lenda já faz um bom tempo e nada da balança começar a reduzir. Muito pelo contrário, ela não faz nada além de aumentar o ponteiro e indicar um peso cada vez maior. Parece até perseguição ou início de loucura, mas a verdade é que cada prato a menos significa continuar engordando.

Segundo o endocrinologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Walter J. Minicucci, isso está longe de ser verdade. "Uma pessoa saudável emagrece quando passa a comer uma quantidade menor do que o necessário para manter seu peso, quando ela aumenta o gasto calórico ou quando combina as duas coisas", esclarece.

Minicucci salienta que pessoas com sobrepeso que procuram o auxílio de um spa para emagrecer comem uma quantidade muito menor do que estão acostumadas e, ainda assim, emagrecem. "Muitas vezes não temos a percepção correta do que comemos. Um exemplo é o tamanho dos pratos e copos que usamos. Se compararmos com 30 anos atrás, iremos ver que estão muito maiores", comenta.

Já a nutricionista Fernanda Pisciolaro acredita que uma redução brusca na quantidade de calorias ingeridas pela pessoa pode resultar numa baixa metabólica. "Quando há uma diminuição das calorias ingeridas, o metabolismo entra em déficit e se torna tão econômico ao ponto de consumir uma quantidade de calorias muito pequenas", explica. Assim, mesmo comendo menos por dia, a pessoa consome menos calorias, o que a faz engordar.

O adequado, nesse caso, seria uma redução máxima de 1.000cal do total gasto pela pessoa ao dia. Pode-se dizer que uma pessoa com sobrepeso gaste, em média, um valor referente ao seu peso atual vezes 35 (uma pessoa com 100kg gasta, em média, 3.500cal/dia).

Segundo Fernanda, dietas com redução drástica de calorias ingeridas simultâneas tendem a tornar cada vez mais complicada a perda de peso. "É como se o organismo se acostumasse, fica cada vez mais difícil emagrecer, porque a pessoa começa a não conseguir recuperar o gasto energético", finaliza.

Serviço:
Fernanda Pisciolaro - nutricionista
www.abeso.org.br

Walter J. Minucucci - endocrinologista
www.diabetes.org.br
Redação Terra

Leia esta notícia no original em:
Terra - Vida e Saúde
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI2160400-EI1501,00.html

Fumar, um vício que provoca depressão ( * )

Fumar já não é um prazer. Fumar se transformou em um dos vícios mais proibidos e pior vistos na sociedade. A cada dia são descobertos mais prejuízos gerados pelo tabaco e, há anos, os cientistas que se dedicam a estudar os males derivados da nicotina, tentam compreender a relação do tabaco com uma das grandes doenças que atingem a sociedade moderna: a depressão.
Destaques:
- A relação entre tabagismo e alguns transtornos psiquiátricos parece cada dia mais evidente nas sociedades ocidentais. Segundo estudos, a probabilidade de sofrer uma depressão aumenta de acordo com o número de cigarros que são consumidos por dia.
- Sentir-se acossado e com o prejuízo no bolso são razões suficientes para que o fumante entre em depressão, mas há outras razões pelas quais o tabaco pode causar o problema, cujas conseqüências e sintomas podem ser muito piores, pois afetam a saúde psíquica e física dos indivíduos.
- Com o tempo, os fumantes podem sofrer alteração dos níveis cerebrais de serotonina, substância química reguladora das emoções, que se reduz nos casos das pessoas com depressão.
Fumar se transformou nos dias de hoje em um ato quase que ilegal e a grande maioria dos países proíbe o hábito dentro de locais públicos, incluindo, os de lazer. Tão amplas e reiterativas foram as campanhas para conscientizar a população de que o tabaco prejudica a saúde, não só dos fumantes, mas também das pessoas à volta deles, que fumar passou a ser quase um crime.
O fumante é um doente em potencial e, além disso, um agressor da saúde alheia. Já não se pode fumar um cigarro para sentir o prazer da nicotina atravessando os pulmões e exalando a fumaça pelo nariz. Acabaram-se os filmes nos quais fumar era para homens elegantes ou para mulheres fatais. Agora, os heróis não fumam e, além disso, possuem porte atlético.
Outro dos elementos dissuasórios usados pelos Governos contra o tabaco é a alta dos preços que em alguns casos chega a ser proibitivo. O assédio e a luta contra os fumantes têm dado bons resultados em muitos viciados que se determinaram a abandonar o tabaco para sempre, embora haja outro setor da população que, atraído pelo perigo e pela transgressão, passou a aumentar o número de cigarros consumidos.
Sentir-se acossado e com o prejuízo no bolso são razões suficientes para que o fumante entre em depressão, mas há outras razões pelas quais o tabaco pode causar o problema, cujas conseqüências e sintomas podem ser muito piores, pois afetam a saúde psíquica e física dos indivíduos.
A nicotina, uma alegria efêmera
A relação entre tabagismo e alguns transtornos psiquiátricos é cada dia mais evidente nas sociedades ocidentais. Segundo alguns estudos, a probabilidade de se sofrer de uma depressão aumenta segundo o número de cigarros que são consumidos por dia.
Um estudo publicado nos Estados Unidos, em 1998, mostrava que entre adultos jovens o antecedente de depressão aumentava de forma significativa o risco de progressão para o tabagismo diário, enquanto um antecedente de tabagismo diário aumentava significativamente o risco de depressão.
Além disso, os autores deste trabalho concluíram que a automedicação da depressão poderia contribuir para a progressão do tabagismo e que os efeitos neurofarmacológicos da nicotina podiam estar associados à depressão. Estudos realizados recentemente na Espanha - onde pesquisadores da Universidade das Palmas de Grande Canária e da Universidade de Navarra colaboraram com epidemiologistas de Harvard (Estados Unidos) -, com 8.556 universitários que foram acompanhados por um período de seis anos, constataram o que outras pesquisas posteriores já tinham mostrado.
No estudo foram levados em conta vários fatores como a saúde física, o exercício e as circunstâncias que podiam provocar estresse. Entre estes universitários avaliou-se de forma prospectiva a presença de depressão a partir de um diagnóstico médico e do consumo de fármacos antidepressivos, relacionando-os com o consumo do tabaco. O trabalho levou à conclusão de que fumar podia contribuir diretamente no desenvolvimento de transtornos do estado de ânimo.
Com o tempo, os fumantes podem sofrer alteração dos níveis cerebrais de serotonina, substância química reguladora das emoções, que se reduz nos casos das pessoas com depressão. Estes casos de depressão foram detectados a partir de um diagnóstico médico e do consumo de fármacos antidepressivos relacionados com a nicotina.
No entanto, avaliou-se que na tendência natural a sofrer de depressão existe uma maior tendência a fumar por fatores genéticos ou ambientais. Os efeitos tranqüilizantes, psicoativos e euforizantes da nicotina incitam as pessoas depressivas a consumi-la. Quem sofre de estresse crônico ou é propenso a sofrer sintomas depressivos tende a se tornar viciado no tabaco. A relação existente entre a nicotina e o correto funcionamento da tireóide e do sistema nervoso central também favorece a tendência de consumo do tabaco.
Os especialistas apontam as conseqüências daninhas do tabaco, especialmente em relação a pessoas com tendência à depressão, aconselhando-as a procurar um médico especialista para se submeterem a um tratamento que os afaste para sempre da nicotina. Por Isabel Martinez Pita.

( * ) site: Yahoo - notícias

Dia Internacional da Mulher

Mulher...

Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis
Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força
Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar

Mulher,

Que luta pelos seus ideais,
Que dá a vida pela sua família

Mulher

Que ama incondicionalmente
Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço

Mulher,

Que chora e que ri
Mulher que sonha...
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas,
Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas,
amadas, admiradas todos os dias...

Para você, Mulher tão especial...

Feliz Dia Internacional da Mulher!

domingo, 8 de março de 2009

A ESCOLA DOS MEUS SONHOS NÃO EXISTE!

Frei Beto, militante político de esquerda desde a ditadura militar, e grande pensador do Brasil, filósofo dos tempos atuais, divulgou um texto no Estado de São Paulo, intitulado A Escola dos meus sonhos, no qual fazia sérias críticas à educação escolar tradicional, mas colocava-se cheio de esperanças, e profetizando uma educação totalmente voltada para a vida e sem preconceitos.
O texto deixou-me encantado, devido à tamanha sabedoria, humildade e bem dosado com um pouco de ingenuidade. Fez-me refletir, alimentar esperanças e decepcionar-me, pois ‘a escola dos meus sonhos’ está distante, talvez impossível de acontecer. Gostaria de possuir esta fé dos religiosos para as mudanças, porém a nossa história não é de fé, é de continuísmo.
A escola dos meus sonhos com suas aulas de eletricidade, hidráulica, mecânica, e de marcenaria está de longe se tornar real e substituir os aulões de matemática que busca levar os alunos a um conhecimento mínimo para que passem no vestibular. E de substituir as avaliações de história cheias de datas e episódios, com suas autenticidades suspeitas porém decoráveis e indispensáveis para a nota, por uma voltada para o conhecimento e criticidade da realidade.
A escola dos meus sonhos, na qual todos os temas são tratados com abertura e profundidade, sem preconceitos e preferências ainda está distante, uma vez que religião só a católica; morte ninguém quer falar; sexualidade é profano e transcendente da aula, e só tratado quando o professor quer enrolar aula. E quem falar em política quer perder o emprego...
A escola dos meus sonhos enraizada em ideologias e com professores periodicamente capacitados só vai existir quando as massas burguesas perderem o poder de manipulação, e o povo principalmente alunos e professores notarem a importância e o poder que têm na sociedade. E só teremos profissionais bem capacitados no momento em que este ver a riqueza que uma boa preparação pode traze-lo e busca-la; e não ficar a espera de, a cada seis meses, a Secretária de Educação mandar uma equipe de capacitadores graduados (apenas graduados) para ministrar esses estudos.
A escola dos meus sonhos com professores exclusivos para cada autarquia de ensino, ganhando satisfatoriamente bem e voltados mais para a educação que para a instrução é impossível. Pois, os sistemas burocráticos, com seus excessos de registros e ações e metas pré-estabelecidas esgotam o tempo do professor se preparar de verdade e realizar um trabalho voltado para mudança e conscientização da sociedade; e só vai existir quando as avaliações deixarem de ser apenas obrigações burocráticas e passarem a ser diagnósticas, identificando as dificuldades do alunado para se resolver em diálogo com ele, não o tachando em bom ou mau aluno,mas se encontrando alguma dificuldade do aluno lutar para solucionar, aliás, este é o oficio do professor...
E o salário? Ah, na escola que eu vejo quando estou acordado, vejo que professor só vai receber bem quando não houver mais escolas.





( * ) Reflexão feita por Almir Almeida de Oliveira, graduado em Letras com especialização em Língua Portuguesa.